Economia solidária foi tema de evento da Procuradoria da Mulher

CVP 67/2023
Economia solidária foi tema de evento da Procuradoria da Mulher
Roda de conversa contou com a participação de três convidadas
A participação das mulheres em iniciativas de Economia Solidária foi o tema de uma roda de conversa promovida pela Procuradoria Especial da Mulher. O evento foi realizado na Câmara de Vereadores de Penha na noite de terça-feira (6), com a participação de Heloíza Camilo, presidente do Centro Público de Economia Solidária de Blumenau e presidente do Conselho Estadual de Artesanato e Economia Solidária (CEAES), Viviane Schumacher, que há vinte anos atua com gestão e assessoria em economia solidária e Amanda Theo, fundadora do Instituto Ecovida e também representante do CEAES.
O anfitrião do evento foi o vereador Luiz Fernando Vailatti (Podemos), o Ferrão, que é procurador especial da mulher no âmbito da Câmara de Penha. “Quando a gente fala de economia solidária, também estamos falando de várias opções de trabalho, cultura e possibilidades de renda. Por isso que são importantes essas conversas, sobretudo porque a economia solidária também é uma questão muito feminina”, destaca Ferrão.
A Economia Solidária busca se contrapor ao modo de produção capitalista, como possibilidade de geração de trabalho e renda, através de outras perspectivas de organização social e cultural – tendo como fundamento a adesão voluntária e esclarecida dos membros, participação democrática em processos decisórios, autogestão, cooperação, promoção do desenvolvimento humano, preocupação com a natureza, preocupação com a comunidade, solidariedade, produção e consumo éticos.
“São pessoas que têm uma visão diferente de mundo e que acreditam que é melhor a gente trabalhar juntos. A gente divide os infortúnios, as dificuldades e as bonanças também. Isso é o que difere o movimento de economia solidária de uma economia tradicional capitalista”, afirma Amanda Theo.
Tendo ingressado no movimento de Economia Solidária há quatro anos, através da comercialização de artesanato, Heloíza Camilo considera que essa outra forma de fazer economia é fundamental para a redução da desigualdade e geração de oportunidades. “No Centro Pública de Economia Solidária de Blumenau, temos uma representação legal e todos os membros atuam (...) Essa associação surgiu através do anseio dos artesãos que já faziam uma feira de economia solidária. São 11 anos de feira e sete anos de centro público”, explica artesã.
Atualmente o Centro Público de Economia Solidária de Blumenau conta com 40 associados que contribuem com os plantões, atuação dentro dos espaços, na elaboração de vitrines e elaboração dos produtos dos colegas.
Autor: Victor Miranda
Fonte: Assessoria CVP
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